sábado, 11 de dezembro de 2010

#Rearmamento teórico ou o Silêncio Ensurdecedor

Pessoal empolgado com a saída do Diogo Mainardi da Veja, pensei só uma Direita BURRA, que teve intelectuais brilhantes, hoje admira esgotos como: Reinaldo Azvedo,Merval Pereira,Miriam Leitão,Waak,Jabor...e pior os leva à sério..

Hoje em dia ando mais preocupado com nossa indigência Intelectual à esquerda, do que perder tempo com a sorte  destes esgostos de Direita .Vivemos uma época muito pobre  intelectualmente, reflexo direto das quedas dos muros:Berlim e Wall Street...os dois lados perderam pesadamente.Mas, do nosso “lado” a coisa continua mais complicada de se retomar,vejamos:

1)    A velha esquerda Trotskista que se julgou vencedora com queda do muro de Berlim, foi incapaz de apresentar qualquer projeto de sociedade socialista e democrática que animasse aqueles países das justeza de suas críticas ao Stalinismo;

2)    A Velha esquerda Stalinista, quase enterrada em 89, ressurge pós queda de Wall Street, mas também não traz projeto de sociedade socialista que rompa com seu passado de crimes e erros na Ex-URSS;

3)    A Direita q nadou de braçada nos anos 90/00, vive uma crise sem precedente,mas mantém controle social por falta de alternativa absoluta e não surgimento de uma nova esquerda;

4)    vivemos a contradição de termos uma vaga histórica à esquerda aberta, desde 2008,mas não temos projetos alternativos;

5)    Portanto, não adianta comemorar  a crise da Direita, se não somos capazes de ocupar este espaço, falta-nos teoria e prática revolucionária;

6)    Aqui as nossas heranças:Trotskista ou Stalinista, impedem qualque avanço..o ranço e a pobreza intelectual, torna perjorativo debate, samos,muitas vezes jargões e estigmatizamos qualquer pensamento crítico, os que discordam destas correntes,estreitas e medíocres são logo qualificados de “direita”;

7)    Várias vezes conclamo este rearmamento teórico,a resposta é sempre um : SILÊNCIO ENSURDECEDOR...vamos tocar o bloguinho e cuidarmos do nosso onfalo e sermos sempre os maiores revolucionários de nós mesmo.